domingo, 7 de outubro de 2012

Vamos todos ser jardineiros

Após longo silêncio, retorno motivada pelo resultado das eleições de Juiz de Fora. 
Como publiquei neste blog, sou uma daquelas eleitoras que acreditei no Custódio e me decepcionei. 
Nesta eleição, apostei na Margarida do PT e teremos 2º turno, com ela e Bruno do PMDB. 
Agora, é a hora de arregaçar as mangas em favor de termos, pela primeira vez, o PT governando a nossa cidade. PSDB, PMDB e outros já passaram por aqui e sabemos bem como governam. Agora, é a vez do PT, afinal foi este partido que mais ações realizou em favor da igualdade social e fortaleceu o Brasil e os brasileiros. Quero acreditar que será com o PT que Juiz de Fora e os juizforanos também se fortalecerão.
É preciso não só virar a página, é preciso fechar esse livro de histórias repetitivas e abrir um novo livro para começar a escrever uma nova história. Nova e bela, não porque deverá ser tudo perfeito, mas acima de tudo deverá ser transparente, verdadeiro. 
Agora, é a hora da jardinagem! Vamos promover um grande mutirão para revolver a terra, tirar as ervas daninhas, semear e regar, cuidadosamente, todos os dias até que no dia 28 de outubro possamos ver brotar margaridas por toda a cidade! 

sábado, 11 de dezembro de 2010

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

ORIGAMI: um dos talentos de Joana

Presentes artesanais, sempre uma boa opção!



ATELIER JOANA LOU

EXPOSIÇÃO em dezembro!

favor ligar antes para agendar:
(32) 3211 3142 - 8828 7750

Rua do contorno nº 14 - Nova California - Juiz de Fora MG (rua ao lado do SESC Campestre)



segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Mais um grande momento na história recente do Brasil


Constituinte, Diretas, eleição de Lula e agora Dilma, a primeira mulher na Presidência da República!
Penso que Lula, além de ser um grande lider, é também um visionário. Ele descobriu uma estadista. Estou confiante que Dilma irá superar todas as expectativas e não me surpreenderá se fizer o melhor governo que o Brasil já teve. Bem-vinda seja!

sábado, 30 de outubro de 2010

Demorou, mas valeu.

De fato foi dez o debate entre Dilma e Serra ontem na Globo.
O tom mudou pelo fato dos candidatos terem que responder aos eleitores e não à eles mesmos . Finalmente as propostas foram priorizadas. Considerei mais produtivo para nós eleitores. Depois de várias faltas, a Globo fez um gol.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Mais uma poesia de Manoel de Barros: O poeta de pés no chão, quero dizer no chão de terra batida!

Gorjeios

Gorjeio é mais bonito do que canto porque nele se inclui a sedução.
É quando a pássara está enamorada que ela gorjeia.
Ela se enfeita e bota novos meneios na voz.
Seria como perfumar-se a moça para ver o namorado.
É por isso que as árvores ficam loucas se estão gorjeadas.
É por isso que elas deliram. Sob efeito da sedução da pássara as árvores deliram.
E se orgulham de terem sido escolhidas para o concerto.
As flores dessas árvores depois nascerão mais perfumadas.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

COSETTE DE ALENCAR (1918-1973), escritora que deu nome a uma escola municipal em Juiz de Fora.

Não conhecia nada desta escritora juizforana. Gostei desta crônica de Cosette de Alencar intitulada:

EM FLOR

Domingo último deu granja. Ah, estava bom, na granja, no último domingo. É que eu adoro maio no campo. Me dá uma embriaguez, parece que fico bêbada de azul, de sol, de cheiro de mato, de silêncio tranqüilo, a vida perde peso, é leve, é doce, é meiga, vale a pena viver só por viver, sem problema algum, sem nenhuma preocupação, e que vale o dinheiro, e que vale a glória, e que significa o poder? Glória é estar vivo, sentir o sol escorrendo pela pele, ouvir o canto dos pássaros - e a gente se sente maior que Nabucodonosor, sabe que é maior do que ele, hoje só um nome, e o que é um nome? Nome não vale nada, nome não é nada, o que importa é o sangue fluindo nas veias, os olhos que enxergam coisas, os ouvidos que escutam, o paladar, como as primeiras laranjas parecem doces, como parecem doces, como parecem finos e sutis os primeiros perfumes de maio em flor! Ah! Eu adoro tudo isto, isto é que é viver mesmo. Tem o resto, é claro, mas não conta nesta hora de sol.
De certo que, depois, virá a noite, e nem tudo será estrela fria no céu negro: virão as parcelas de somar, os prejuízos, as perdas... Mas que perda, que prejuízo, enquanto se está vivo? Um maio depois de outro, é fortuna garantida. Nem me aborreci com o preço do caminhão de esterco. Caro, sim, mas rosas não florescem sem este adubo e é dele que virão as folhas tenras de alface, os cachos de pimentão, os tubérculos túmidos da cenoura, a vagem tenra, a abobrinha verde... Falei para o Bebeto cuidar da horta, do jardim cuido eu: e plantei um canteiro de antúrios, a título de experiência. Encontrei a tartaruga dormindo ao sol, presa na gaiola grande, um pequeno viveiro: solta ela destrói a granja tranqüilamente, como já me destruiu em casa, na cidade, o jardim todo. Que voracidade! Não penso que esteja infeliz, o Bebeto tem pena dos bichos, trata bem deles, lá se entendem. Disse-me que está dando goiaba às galinhas, parece que elas gostam. Por mim, pode dar. Em matéria de ovo, continuamos na estaca zero: com o galinheiro renovado, a situação não mudou. Diz o crioulo que não é tempo de ovo, nem eu sei quando será. Pelo visto, nunca. Mas não vou fundir a cuca, agora vou pensar em um casal de coelhos: para fazer companhia ao casal de patos, decididamente estéril. Bonito está ele, gordo e forte: só que não procria. Deixo para lá. Aliás, tudo que é problema afasto com um encolher de ombros.
Quero só o prazer, a alegria das rosas, as laranjas amadurecendo lentamente, e as árvores que eu mesma plantei e que lá vão em frente. Até os pés de mamão: crescem, crescem, já estão mais altos do que eu. Tudo, em se plantando, germina: e há de frutificar. Tão ambiciosa não sou que espero colher eu mesma do que estou plantando: basta-me a alegria de ver as mudas pequenas irem se transformando em arbustos delicados; serão um dia árvores gloriosas. Belo, belo. Que mais posso querer? Por mim, tinha os viveiros cheios de pássaros: aliás, o Bebeto sabe como aprisiona-los. Mas meu irmão Fernando, quando por lá aparece, abre as portas das gaiolas, não suporta asas prisioneiras. O crioulo, desta forma, desanimou de armadilhas para os passarinhos. Não me meto nisto, deixo pra lá. Penso que, bem tratados, os bichinhos talvez sejam felizes na prisão. Mas não sei. Haverá algo que substitua a liberdade? Sei lá. Eu mesma sou livre, algum dia fui livre? Acho que não, ninguém é livre, a liberdade é um mito. De que tempo disponho eu, para meu uso e privilégio?
Estou sempre com excesso de afazeres, quando me apanho com a saúde em equilíbrio não dou conta; a biblioteca anda em desordem, preciso arrumá-la, os livros andam empilhados por todos os cantos, nem mesmo tenho mais tempo de abri-los, é livro demais, mas como? O tempo não dá. Nem pretendo esquentar a cabeça com isso: depois de mim, alguém virá. Ou não virá pouco me importa. Sinto-me curiosamente desligada de tudo, o futuro não me preocupa, nem o destino das coisas: curta é a vida, e só temos maio uma vez por ano. O negócio é aproveitar, tirar o máximo desta riqueza enorme: dias claros, flores, céu azul. Grandes bens, bens insubstituíveis.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

sexta-feira, 9 de julho de 2010

O APITO DO GUARDA (ou O CARTAO VERMELHO)


Recentemente, a prefeitura de Juiz de Fora fez uma campanha (do cartão vermelho) de incentivo à manifestação do cidadão ao presenciar atos contra a civilidade, digamos assim. Faço uma contra-proposta, também educativa e bem realista, à Prefeitura: Proponho que a Guarda Municipal seja treinada a fazer cumprir a cidadania ampla, e não somente fiscalizar os vendedores piratas. Deve caber a ela essa função de censurar o infrator da cidadania, de conduzir e promover o bem-estar nas ruas e praças da cidade. E, independente do gari fazer o seu trabalho, a Guarda Municipal deve ter o bom senso também de recolher para a lixeira eventuais "lixos sem dono" que encontrar pelo seu caminho. Isto é preservação, manutenção, é cuidar do bem-estar da cidade. E, com certeza, uma campamha para anunciar que a Guarda Municipal passará a ter a função de fiscalizar o infrator da cidadania, fará com que as pessoas pensem duas vêzes antes de jogar um papel na rua, com receio do apito do guarda ou de tomar um cartão vermelho.


=========================================================================

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Tenho vivido tão intensamente minhas perguntas que elas já se tornaram íntimas minhas. Esse poema de Rilke é uma lembrança de um trabalho biográfico.



Pergunta


Tem paciência
com tudo não resolvido em teu coração
e
tenta amar as perguntas em ti
como se fossem
quartos trancados ou livros escritos em idioma estranho.

Não pesquises em busca de respostas
que não te podem ser dadas,
porque tu não as podes viver,
e
trata-se de viver tudo.

Vive as grandes perguntas agora.
Talvez num dia longínquo,
sem o perceberes,
te familiarizarás com a resposta.


Rainer Maria Rilke (1875-1926)


sábado, 5 de junho de 2010

Modos de ver

Conheci uma figura do Vale. Do Vale do Jequitinhonha. Uma figura que vale a pena conhecer. Assim como vale conhecer o Vale.
...............................................Rimas à parte, Lodônio de Figueiredo encontrou na fotografia a sua forma de expressão artística. E Não se contentando em capiturar ângulos, cenas, paisagens de forma a evidenciá-las enquanto imagem fotográfica, foi além. Passou a interferir, com uma liberdade estonteante, em suas próprias fotografias, tranformando-as digitalmente, a partir de um novo olhar, único. É essa autenticidade aliada ao resultado pictórico digital que formam a beleza desse olhar. Essa exposição é uma ótima chance de apreciar esse trabalho especial. É também uma oportunidade de ampliar o conhecimento sobre a história de Juiz de Fora através de sua arquitetura. A curadoria do designer Francisco E. Costa de Paula torna essa exposição ainda mais especial, por trazer a habilidade, sensibilidade e o cuidado que Francisco tem com tudo que executa. Simplesmente imperdível.



Minha preferida: Usina de Marmelos Juiz de Fora MG.
As ampliações podem ser adquiridas. Contato: (32)9957-8462

quinta-feira, 3 de junho de 2010

VAIDADE É VAIDADE NÃO É OUTRA COISA


Segundo o Dicionário Aurélio:
Vaidade
s.f. Desejo imoderado de chamar atenção, ou de receber elogios / Idéia exageradamente positiva que alguém faz de si próprio; presunção, fatuidade, gabo/ Coisa vã, fútil; futilidade. / Alarde, ostentação, vanglória.

Uma palestrante num seminário sobre "Cultura nas Organizações Empresariais", sendo questionada sobre a vaidade, afirmou:
_Um pouco de vaidade é bom, não faz mal.
Eu tenho que discordar. Vaidade é vaidade. Conhecendo o significado da palavra, não me parece correto dizer um "pouco de vaidade"; tem-se ou não.
Penso que a vaidade dentro das organizações é um problema e gera outros.
A única circunstância que a vaidade pode ser admissível é quando se trata da aparência pessoal, e só.

terça-feira, 11 de maio de 2010

COMPREENDENDO O USO CORRETO DO DINHEIRO

"O processo de circulação da energia monetária na sociedade pode ser comparado ao sangue humano. Se o sangue se estancasse em um local, se não atingisse as células, o que sucederia? Assim como nenhum ponto do corpo pode viver sem ele, nenhum indivíduo, na superfície do planeta, deveria ficar sem a energia material de que necessita.
Quando a energia monetária não flui corretamente é como se todo o sangue do planeta ficasse envenenado. Desde que o dinheiro foi criado pelo homem, congestionou-se em certos pontos do planeta; reteve-se nas mãos de alguns indivíduos que não permitem sua circulação, a não ser sob certas condições, deixando, assim, gangrenar o resto. Nesta civilização , trabalha-se e pensa-se em função do que é indicado numa cédula, cheque, letra de câmbio ou papel semelhante, esquecendo-se de que essa indicação é dada pelo próprio homem e não supre nenhuma necessidade real que ele possa ter. Caso você tenha bastante dinheiro, poderá comprar a paz? a saúde? Poderá comprar o desenvolvimento da consciência? Poderá comprar a alegria verdadeira, que vai além do sorriso externo?"


Extraído do livro “O Novo Começo do Mundo”, de Trigueirinho – Págs. 35 a 36 – Editora Pensamento.

domingo, 21 de março de 2010

O que está acontecendo com o Custódio?

Fui eleitora do Custódio. Cheguei a pensar nas propostas da Margarida de transformação da sociedade local que, nos primeiros programas da TV, me incentivaram muito. Mas lembrei-me da responsabilidade do PT pela vitória do Bejani em Juiz de Fora e de como o Custódio se expôs denunciando-o naquela eleição.
Uns dizem que a ideologia é cega, outros que se trata apenas de uma luta pelo poder. Mas não quero me aprofundar nestas questões agora. Quero saber o que está acontecendo com o nosso prefeito que defendi tanto (e até conquistei votos!)? Acreditei que ele faria uma Juiz de Fora melhor, porque já havia feito no passado. Acreditei mesmo. Eu esperava outra postura completamente diferente. Esperava uma melhora dos serviços e o que estou vendo é a piora. Só pra citar dois exemplos que vivencio: a saúde e as vias públicas. Mesmo não dependendo só do município, o SUS em Juiz de Fora pode funcionar bem melhor. A equipe da Secretaria de Saúde tem que tentar, tem que se mover, tem de saber, e muito bem, como melhorar o atendimento, tem que fazer a diferença, mesmo sem recursos. Precisa ouvir o que os médicos e chefes de setor têm a dizer. Eu acreditava que as ideias do Pestana e do Antônio Jorge iriam ser aplicadas em Juiz de Fora, mas nem parecem compartilhar dos mesmos ideais.
No caso das praças, especialmente no Bairro Santa Helena, não só ficam muito tempo sem fazer manutenção, como quando fazem, fazem mal. Parece que não tem uma coordenação, um comando. A coleta de lixo não tem mais hora certa.
Como cidadã e eleitora estou decepcionada, frustrada e triste. Gostaria mesmo, que tudo mudasse de repente, que o Prefeito se manifestasse, verdadeiramente, como achei que se manifestou no Jornal Tribuna de Minas, quando conseguiu a certidão negativa da Prefeitura. Acreditei que naquele momento ele começaria a administrar a cidade, mas está seguindo caminhos estranhos ao compromisso que assumiu com o povo. Eu gostaria de ouví-lo falar.



terça-feira, 16 de março de 2010

Mesmo sem grandes recursos o SUS pode funcionar melhor

Sou usuária do Sistema Único de Saúde em Juiz de Fora há bastante tempo. Vejo que certos setores funcionam bem e outros não. É evidente que quando há maior demanda desestruturaliza o funcionamento e isto ocorre muito em função do despreparo dos funcionários para lidar com a idéia da produtividade. Apesar de situações de demora no atendimento serem resolvidas com pequenas atitudes, é preciso que haja alguém ordenando e coordenando. Isso me parece óbvio.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Uma frase para refletir

"Entendo que assunto econômico é importante demais para ser decidido somente por economistas"

Esta frase foi escrita pelo Doutor em economia Paulo do Carmo Martins na revista Pauta Econômica -JF quando comentava sobre o fato da presidenta da Argentina ter demitido o presidente do Banco Central daquele país.
Muito sábio pensamento.
Aliás, é sempre muito instrutiva a coluna do Dr. Paulo do Carmo nessa revista.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Bazar Café com Bolo

A OFICINA DPAULA DESIGN PROMOVE BAZAR

Acontece em dezembro nos dias 04, à partir de 18H, 05 e 06, à partir de 09H na Rua General João Marcelino nº 116 (rua acima da Igreja Melquita) no Bairro Santa Helena, Juiz de Fora.
No bazar você vai encontrar artesanatos da Dpaula Design e de outros produtores independentes de Juiz de Fora, Rio, Barbacena e Teresópolis.

Utensílios para casa: luminárias, cestaria, jogos americanos, porta copos magnéticos, descanso de travessa, porta guardanapos, relógios de parede, porta retratos, enfeites de natal, cartões, mandalas de origami em papel, móbiles...

Objetos de uso pessoal: roupas, porta trecos em matelassé, bijouterias, carteiras, bolsas, atoalhados para banho, ...

Culinária saborosa: especial pão de mel com recheios, delicioso e já famoso suspiro - crocante por fora e "puxa" por dentro e o também delicioso bolo de banana Show.

Brechó: roupas e utensílios variados.

Prestigie.

Participe: miriamdeoliveira@dpauladesign.com
tel. 32 3212 7516.

<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Manoel de Barros, um poeta de pés no chão.


O apanhador de desperdícios

Uso a palavra para compor meus silêncios.
Não gosto das palavras fatigadas de informar.
Dou mais respeito
às que vivem de barriga no chão
tipo água pedra sapo.
Entendo bem o sotaque das águas
Dou respeito às coisas desimportantes
E aos seres desimportantes.
Prezo insetos mais que aviões.
Prezo a velocidade
Das tartarugas mais que as dos mísseis.
Tenho em mim um atraso de nascença.
Eu fui aparelhado
Para gostar de passarinhos.
Tenho abundância de ser feliz por isso.
Meu quintal é maior do que o mundo.
Sou um apanhador de desperdícios:
Amo os restos
Como as boas moscas.
Queria que minha voz tivesse um formato
De canto.
Porque eu não sou da informática:
Eu sou da invencionática.
Só uso a palavra para compor meus silêncios.



Barros, Manoel de. O apanhador de desperdícios. In. Pinto, Manuel da Costa. Antologia comentada da poesia brasileira do século 21. São Paulo: Publifolha, 2006. p. 73-74.

sábado, 31 de outubro de 2009

ONG Banco de Alimentos - um projeto que está dando certo.

O ralo do desperdício e a escolha de todos nós.
por Luciana C. Quintão

Por acreditar que somos responsáveis, ou pelo menos co-criadores, por tudo que está à nossa volta, há quatro anos fundei a ONG Banco de Alimentos, com o intuito de combater o desperdício de alimentos, contribuindo para minimizar os efeitos da fome e da desnutrição.

No Brasil, há um descaso enorme em relação aos recursos, que todos sabemos ser limitados, o que se traduz em uma grande irresponsabilidade individual e coletiva. Neste país desperdiça-se tudo. Todos se lembram da questão recente da energia que fez com que muitas pessoas repensassem seu consumo necessário. Há a questão da água, das nossas riquezas naturais extraídas de uma forma exploratória em vez de auto sustentável, há a questão do dinheiro, pois pagamos os nossos impostos, os quais muitas vezes são desperdiçados, pois estes recursos não chegam ao destino certo, se perdendo pelo caminho, e há também a questão dos alimentos e, consequentemente, da fome.

Para se ter uma idéia do que é desperdiçado, podemos trazer á luz as seguintes informações: De cada 100 caixas produzidas no campo, apenas 39 chegam à mesa do consumidor; os supermercados desperdiçam 2,52% do seu faturamento, o que eqüivale por volta de 2 bilhões de reais por ano;60% do lixo da cidade de São Paulo é orgânico, isto é, restos de alimentos; E talvez, o mais ilustrativo: por dia, 39 mil toneladas de alimentos, ou seja, 39 milhões de quilos são jogados fora. Isto é o suficiente para alimentar, também diariamente, 19 milhões de pessoas com as três refeições básicas (café da manhã, almoço e jantar)!
Por outro lado, existem as estatísticas dos números da pobreza e da fome, que não estarei trazendo neste momento, por já terem sido amplamente divulgados e debatidos na imprensa nestes últimos dias.
A ONG Banco de Alimentos faz a ponte entre onde sobra e onde falta alimento. Atua recolhendo excedentes de comercialização, isto é, alimentos perfeitos para consumo que não foram vendidos tendo, o lixo como destino. Atualmente recolhemos 35 ton. de alimentos por mês, beneficiando, no mesmo período, 22.000 pessoas. Nestes anos de atividade já “salvamos do lixo” mais de 2.000.000 quilos de alimentos, destinando-os a milhares de pessoas. Como se pode ver, o conceito de Banco de Alimento não é uma novidade, e hoje já existem mais de 30 programas trabalhando de alguma forma com a questão do desperdício, destacando-se o programa Mesa São Paulo, pioneiro no Brasil da implantação da idéia de Colheita Urbana.
Voltando ao ponto da responsabilidade individual e da criação da realidade através dos nossos atos, quero dizer que toda a sociedade (política e civil) é, de alguma forma, conivente com este quadro de desperdício. Muitas pessoas tem a noção equivocada de que existe uma lei que proíbe as pessoas físicas e jurídicas de doarem alimentos. O que ocorre, na verdade, é que não existe uma lei que proteja o doador de uma possível ação civil ou criminal em caso de queixa de intoxicação. Este fato faz com que a grande maioria dos possíveis doadores prefiram jogar fora os alimentos, incinerá-los, a doá-los. Na minha opinião este fato pode explicar o fenômeno, mas não justificá-lo.
Nós, do Banco de Alimentos, tomamos a responsabilidade da doação perante o doador e nos garantimos com o receptor de alimentos, que inspecionaram todo o lote doado e atestam, por escrito, que o que estão recebendo está em condições perfeitas para o consumo, com isto demonstramos, na prática, que este tipo de atuação é possível e faz grande sentido.
Pensando na questão de legislação, em um louvável impulso, foi-se elaborado o Estatuto do Bom Samaritano, o qual foi encaminhado ao Congresso nacional em setembro de 1996, pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo em parceria com o Serviço Social do Comércio, com a “intenção da criação de uma legislação específica que criasse condições mais favoráveis para o combate à fome”. Basicamente, o que este projeto de lei prevê é que o doador de boa fé seja eximido de qualquer responsabilidade civil ou criminal, na certeza de que a adesão aos programas de combate à fome seria muito facilitada caso houvesse uma garantia de imputabilidade da pessoa física ou jurídica que doasse alimentos à parcela mais necessitada da população, o que é indiscutível.
Olhando para os números do desperdício, percebe-se que sem gastar um centavo a mais sequer na produção, poderíamos estar em um outro patamar de desenvolvimento econômico.Proponho, que se crie uma consciência e que se faça um movimento, tomando em consideração às questões aqui levantadas, referentes à responsabilidade em relação ao desperdício de alimentos, à fome e à Lei do Bom Samaritano, que está, infelizmente, tramitando no Congresso Nacional desde 1996, ano de seu envio.... Enquanto as leis desestimularem o auxílio ao próximo se tornará cada vez mais trabalhoso e oneroso o processo de desenvolvimento social.

Luciana Chinaglia Quintão é economista com formação antroposófica, fundadora e presidenta da ONG Banco de Alimentos, agraciada em 2002 com o Prêmio Entidade de Destaque pelo PNBE.

Saiba mais: http://www.bancodealimentos.org.br/

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Esculturas em metal



Veja que talento singular. É interessante observar as manifestações artísticas. Quando uma pessoa se entrega à determinada percepção que a deteve em algum momento da vida, ela cria possibilidades de realizar grandes obras. Mesmo que não seja arte e sim uma habilidade especial, é de grande valor. O autor destas obras se chama Samuel Santos.
Ele, simplesmente, se encontrou com os garfos!
Conheça outras peças no site

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

1ª Conferência Municipal de Comunicação - Juiz de Fora MG

Acompanhando o debate para a 1ª Conferência Nacional de Comunicação - algumas questões:

aA concessão para as rádios e televisões advém do serviço público, mas não as mantém "naturalmente" públicas. Elas nascem públicas e logo já "crescem privadas" - que incrível metamorfose! Não é aceitável, mas é fato que a maioria das empresas de comunicação no Brasil se comporta como privadas e autônomas.

aÉ preciso despoluir a mídia : Rádios e TVs que violam o inciso I do artigo 221, da lei que regulamenta a utilização - que fala da prioridade pelos temas arte, educação, cultura e informação -, e o inciso IV do mesmo artigo - que fala do respeito aos valores éticos sociais da pessoa e da família -, merecem receber cartão vermelho imediatamente.

aRever os critérios que regulamentam as concessões é básico, inclusive para facilitar as iniciativas comunitárias e aquelas com propostas específicas, por exemplo: de veiculação de música clássica, jazz, rock (por falar nisso perdemos a Rádio Rock de Juiz de Fora, que fazia um bom trabalho de nicho musical).

aMenos, mas importante também, é a qualidade das propagandas no quesito "agradabilidade" sonora". Já se aumenta muito o volume das "vinhetas de chamadas" dos programas nacionais. Nada contra as empresas, mas o volume das propagandas dos nossos super-mercados é muito incomodativo. Querem ganhar do concorrente no grito! Não me parece muito respeitador, nem eficaz de fato. A gente muda logo de canal pra não ficar ouvindo aquela gritaria.


lMuitas questões importantes estão sendo discutidas em todo o Brasil para a 1ª Conferência Nacional da Comunicação. Vejo a Comunicação de Massa, realmente, como o "4º Poder" e tão determinante quanto os outros três. A seu modo, é claro.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Caros Amigos

Viva a Internet!
Estou realizando uma vontade antiga de resgatar e reunir o trabalho de um artista chamado Francisco Eugênio Costa de Paula. É por admirar, por querer rever e conhecer o que está espalhado pela aí.
Nesse projeto vou me dedicar somente ao trabalho de artes plásticas.
Inicialmente, estou fazendo um levantamento das obras do período de 1972 a 1980. E convido a todos que tiverem algum trabalho dele a participar da seguinte forma: Estou fotografando as obras aonde estão hoje, mesmo que estejam precisando de restauro, não tem problema. Caso tenham facilidade e quiserem, podem fotografar e enviar para o meu endereço, ou combinamos d'eu fotografar in loco. Gracias.
À propósito, a exposição será montada neste Blog.
miriamdeoliveira@dpauladesign.com

No final desta página, uma rápida apresentação do artista. Em breve a exposição!
*************************************************************************

domingo, 11 de outubro de 2009

"Uma didática da invenção"

de Manuel de Barros

"No começo era o verbo.
Só depois é que veio o delírio do verbo.
O delírio do verbo estava no começo, lá, Onde a criança diz:
eu escuto a cor dos passarinhos.
A criança não sabe que o verbo escutar não
Funciona para cor, mas para som.
Então se a criança muda a função de um verbo, ele delira.
E pois.
Em poesia que é voz de poeta,
que é a voz
De fazer nascimento
O verbo tem que pegar delírio. "

FELIZ DIA DAS CRIANÇAS!

de mim mesmo

O que é o que é?


Vento ventou
rodou rodou
na volta das cores

a branca ficou.




............................................................imagem: www.mp.go.gov.br/...htm/lmgs/catavento.png


555555555555555555555555555555555555555555555555555555555555555555




4Tem um artigo muito bom do Frei Beto sobre o dia das crianças no site da ALAI.

sábado, 3 de outubro de 2009

Feira de Produtos Naturais do Parque Halfeld - uma questão de bom senso.


Se lhe perguntarem o que é uma feira livre qual imagem vem a sua cabeça? Será um espaço a céu aberto repleto de barracas enfileiradas, com um tanto de gente circulando? É provavel, pois essa é a disposição natural desde que feira é feira. E não é à toa. A proximidade entre as barracas é pré-requisito para o sucesso das vendas. Com as barracas lado a lado, a pessoa é atraida às compras pela facilidade de estar tudo à mão. Os formatos circular ou retangular podem funcionar também, mas mantendo as barracas próximas. Eu vou à feira ou resolvo passar pela feira porque, além de ter o que me interessa, é prático, cômodo e rápido.

Mas, infelizmente, complicaram a nossa Feirinha de Produtos Naturais e já faz tempo! Separaram os feirantes acomodando as barracas nas estruturas de madeira. Estas foram feitas para feiras permanentes ou de fim-de-semana talvez, que tem uma demanda diferente. Na época que ocorreu a mudança os feirantes relutaram em vão. Do jeito que está é ruim pra quem compra e prejuízo pra quem vende. A Feira é muito boa e o local é ótimo, só precisa remanejar. Creio que vale investir, não só pela valorização dos produtos livres de agrotóxicos e artesanais, mas até mesmo porque os festivais gastronômicos também passam por aí...


quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Reflexões sobre o design 1

Há algumas décadas a palavra design era simplesmente uma palavra inglesa traduzida para o português como desenho. De uns anos pra cá a palavra design ganhou um conceito internacional: É usada para designar todo objeto (ou conjunto de ideias) que apresente um desenho com formas caracterizadas pelo equilíbrio, conforto, praticidade e beleza.
O objeto do design é elaborado e manipulado com finalidade de serventia porém, com referência estética e geralmente, fruto do artista em seu "estado" de designer, digo: É como se o artista ficasse em stand by e "ligasse" o designer para pensar sobre a necessidade de fazer determinado objeto visando a sua funcionalidade.
Enquanto o artista expressa uma questão, o designer apresenta uma solução.
Nem todo o designer é um artista, mas isso não significa que o produto dele seja menos interessante, muitas vezes é até mais aceito no mercado.
E vamos refletindo...

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Em Minas cabe!


Um gerente de uma loja de materiais de construção
falando ao telefone com um fornecedor - este já tendo
extrapolado o prazo de entrega da mercadoria -;
conversa vai, coversa vem, o gerente encontra a
solução e diz: _ Põe logo esse trem num ônibus!

Da alma emana aos olhos encantam!


As mandalas mexem com a gente

Esta é Joana uma artesã muitíssimo talentosa. Trabalha muito e trabalha bem!
Ela passeia em suas tendências criativas e nunca fica parada, vai pesquisando e fazendo, reiventando e fazendo ... Está sempre em movimento. Uma hora é tear, outra é patchwork, daí faz bolsas, blusas, usa linhas, lãs, feltros... E o papel, com o qual trabalha muito bem. Tem grande habilidade para usar a técnica do origami e gosta, especialmente, de fazer mandalas. Diria que é uma expert em mandalas. E ela recomenda como uma atividade terapêutica, além do olhar sobre a mandala trazer harmonia interior.

mandalas p/móbiles

cortina de mandalas

Minha dica:

Escolha uma mandala e a coloque bem perto de você.

Também são belos presentes!

Fale com Joana nestes endereços:

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Presentes ou Brindes Empresariais!



A dica é DpaulaDesign! ...................

Produtos para diversas finalidades:
diversão, decoração e utilidade.
Para adultos e crianças.
Pronta entrega e encomendas.
Ótimos preços!
Padrões exclusivos para brindes empresariais.





A Oficina Dpaula Design
utiliza matérias-prima como o alumínio, o pvc, o mdf, a lona plástica e o vinil .

6

6

6

6

6

6

6

6

Os produtos podem ser adquiridos através
deste blog ou pelo site http://www.dpauladesign.com/
pelos tels. 32- 3212 7516 / 32- 9957 8462
Fale com Francisco ou Míriam.
Agradecemos a sua visita!

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Educação + Respeito + Responsabilidade = CIDADANIA


Desde 2003, passo pela Rua do Colégio de Aplicação João XXIII, diariamente, para levar meu filho à escola. Quase em frente ao colégio tem um terreno sem calçamento no passeio, ou melhor, um terreno sem passeio, no osso mesmo, e segundo a vizinhança, há muito tempo! Era arriscado passar naquele trecho, pois vivia cheio de lixo em toda extensão da "calçada", me forçando a ir pela rua com meu filho, justamente num local e hora de grande movimento de carros.

Liguei diversas vezes para "as prefeituras" no decorrer desses anos, mas nada aconteceu. Quando começou o ano letivo em 2009, reparei que estava limpo, ainda só com terra, porém limpo. Logo pensei: finalmente uma prefeitura tomou providência!

Dias depois, para minha surpresa, vi uma moradora do bairro varrendo! Veja só, descobri que não era o Demlurb, era a moradora que estava mantendo limpa, não só aquela "calçada" como toda a área próxima ao colégio.

Me ocorreu um pensamento: Se ali tivesse calçamento as pessoas não jogariam tanto lixo, o que é um absurdo e não justifica. Mas o problema é que o proprietário do terreno nunca aparece para calçar o passeio. Ele não deve precisar desse lote.
Quem sabe os Sem Terra cuidariam melhor? Se houver uma invasão o proprietário vai aparecer rapidinho.
Uma coisa é certa, a Prefeitura precisa tomar providências.
Uma sugestão é a UFJF estudar a possibilidade de adotar, através de um projeto educativo, o trecho que vai da Rua da Laguna a Luiz Perry.

domingo, 6 de setembro de 2009

A arquitetura dos muros


Lembro-me de criança quando recebíamos algum parente de fora, saíamos para passear de carro e mostrar a cidade para o visitante. Um dos programas era ir aos bairros nobres apreciar as casas bonitas. Era agradavel ver as diferentes arquiteturas. Hoje, se formos levar um visitante pra ver as casas bonitas, vamos dar de cara com os muros das supostas belas casas dos bairros nobres. Pelo ao menos os muros hoje estão sendo projetados por arquitetos. A tendência é ter cada vez mais belos muros. Menos mal para os nossos olhos.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

O Menino Muito Maluquinho.

Uma das pérolas da TV que chegam a me emocionar é a produção do seriado "O Menino Muito Maluquinho" da TV Cultura. Inspirado na obra de Ziraldo, tem como protagonista o personagem conhecido por andar com uma panela na cabeça. É muito bacana em todos os sentidos: qualidade técnica, atores e histórias. Singelo e cativante. Retrata o dia-a-dia "normal" de uma criança de classe média. É muito interessante perceber que é possivel trabalhar uma dramaturgia sem, necessariamente, ser maniqueista ou ter vilões despresiveis. Nossas crianças e nós precisamos também desse entretenimento gostoso de ver e emocionante.
Incentivo meu filho de 11 anos a assistir e ele curte também.
Por falar em produções geniais, me lembrei do Castelo Ra-Tim-Bum! Já deve ter mais de quinze anos no ar. Ficam aqui essas dicas para as crianças (de todas as idades!).
Essas equipes foram muito felizes nestas produções. Parabéns!


Se existe amigo imaginário...

Os meninos adoram brincar de luta. Outro dia meu filho estava dando socos no ar e também levando socos (do ar!), caía e se levanta, naquela luta acompanhada de onomatopéias, um verdadeiro filme! Aos cinco ele tinha um amigo imaginário, aos dez me aparece um "inimigo" imaginário! Até que é melhor do que lutar com o coleguinha, porque assim ninguém se machuca.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

SER MÃE

Definitivamente, verdade seja dita:
Ser mãe não é padecer no paraiso,
é pra subir no paraiso!!!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

A PALAVRA É DE OURO


Alguém disse: "a palavra é de prata, o silêncio é de ouro". Pois eu digo (e não por brigar), que a palavra é de ouro sempre. Aliás, que cuidemos de pensar bem nas palavras que dissemos, mas não deixemos de pronunciá-las em troca do silêncio, a não ser se for o silêncio do desprezo ou da indiferença. Mas se tem uma opinião, diga.

sábado, 25 de julho de 2009

BOAS COISAS DA GLOBO

Fiquei encantada com a mini série Som e Fúria! Foi muito bom, emocionante e divertido. O elenco superbacana! Pedro Paulo Rangel, Regina Casé... Adorei ver Andréa Beltrão (ela é uma ótima atriz) e Felipe Camargo, com aquela cara do "menino muito maluquinho", crescido! Ele ficou muito bem! Agora, em se tratando de novidade, a revelação foi a personagem Ana, a secretária. Não conhecia essa atriz. Foi muito prazeroso vê-la.
Pena que acabou...
Bem que podiam contar mais histórias tendo como pano de fundo o Teatro Municipal, com peças de Shakespeare e outros clássicos, talvez...

quinta-feira, 9 de julho de 2009

"É o beija flor que beija a flor ou é a flor que beija o beijaflor?" josé paulo paes.


Ana Clara, aos 12 anos.

Pitito é o nome que demos a este filhote de beijaflor que morou solto na nossa casa por 28 dias. Aprendeu a voar, estimulado pelo Davi que o balançava pro alto, o que fazia ele bater as asas assustado. Eu o levava para o quintal bem cedinho e ficava de longe espiando pra ver se a mãe dele apareceria. E apareceu! Foi lindo ver ela colocando comidinha no bico do Pitito. Ela voltou algumas vezes, mas ele ainda não estava pronto para voar.

Um dia, o colocamos na janela do quarto, onde há um pé de Romã. Ele se acostumou a ir pro galho da árvore e ficar quietinho. Até que chamou a atenção de outros beijaflores, causando verdadeiras batalhas por território entre eles.
E como brigam! Dá pra imaginar lindos beijaflores se bicando violentamente? Pois é. Fiquei surpresa. Não podíamos distraír com o Pitito no pé de Romã, estava provocando ciúmes também em outros passarinhos habituados a pousar no Romã.

Ficamos convivendo com aquela criaturinha pela casa. O Pitito tinha uma caixinha de sapato, onde havia água, mel(depois néctar), e um puleirinho. Na hora do almoço ficava perto de nós. Era um astral ótimo. No quintal, começou a voar de uma árvore para outra, até que um dia ele se foi.
Mas não para sempre...

Por incrível que pareça, ele nos visitou por várias vezes. Numa delas ele adentrou a casa, ficou no alto da sanca por um tempo e foi embora. Depois, fez-nos uma visita num momento especial: estávamos com a amiga Lú sentados no quintal e contávamos a ela as aventuras do Pitito, quando ele chegou pertinho de nós e ficou alí batendo asas por alguns instantes, como se estivesse se apresentando!!! Foi muito especial.
.

Davi, aos oito anos,
o responsável pelo rápido aprendizado de voo.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Esta é Nina


A cadelinha mais linda e apaixonada por frutas que eu conheço.
Confesso que, às vêzes, gostaria de ser ela.
Que vida, a de cachorro!

Repare no detalhe das patinhas segurando um raminho.

alguém bate à porta... ExpoFrancisco! Em Breve!

Pra começar...

Um pouquinho sobre o artista.

Nascido em 04 de abril de 1952, filho caçula de Waldir e Maria, Francisco Eugênio Costa de Paula é um artista que vive uma inquietude constante. Em 68, ainda adolescente, iniciou sua carreira como desenhista técnico no escritório do engenheiro Armando Favato (projetista do belo Cine Excelsior!) em Juiz de Fora. Paralelamente à Faculdade de Desenho e Plástica se aprofundou no ramo da arquitetura projetando diversas casas, enquanto estagiava no escritório de engenharia Casabella. Mas logo foi impulsionado para as artes plásticas e em 1974 fez sua primeira individual no Salão Nobre da Reitoria. Até 1980 Francisco "expressou suas questões" nas artes plásticas. Em seguida, se aventurou como empreendedor do design, abrindo uma fábrica de objetos em madeira e acrílico. Depois, se dedicou a fazer Projetos de Interior e de Móveis. Mais tarde, como designer gráfico, entrou na área da publicidade e mais uma vez empreendeu, abrindo uma Agência de Propaganda. Daí, passeou por outros caminhos inusitados... Agora, voltou a dedicar-se ao design de objetos, de móveis e ao design gráfico, mais uma vez como empreendedor de seu próprio negócio.




Que Deus ilumine seu caminho e, principalmente, afague seu coração.

com amor,


míriam.